Meu bebê me salvou do meu egoísmo. Da minha preguiça, do meu comodismo. Meu bebê me salvou da mesmice, da indiferença, da frieza, da falta de amor. Ele me salvou da falta de fé, da tibieza, dos olhos fechados para o outro. Se eu fosse enumerar de tudo o que meu filho me salvou, iriam faltar palavras no dicionário, com certeza. A maternidade nos faz novas criaturas, nos renova, nos redime. A cada segundo, um novo sacrifício. A cada sacrifício, um novo sim. Um sim à vida, mas ao verdadeiro sentido dela e não ao falso sentido que meu egocentrismo me guiava. Eu achava que valorizava as coisas mais simples até olhar para ele e vê-lo feliz por ter conseguido sentar pela primeira vez. A cada dia uma nova conquista, pra ele e pra mim. Enquanto ele desenvolve seu corpinho tão pequeno, eu desenvolvo minha alma. Meu bebê me salvou, me salvou de mim mesma.
Comentários
Postar um comentário